VÍDEO - PELA INTERNET
Tópico 1 - Estamos mergulhados na Informática.
Este tópico apresenta a letra da canção de Gilberto Gil “Pela Internet”. O poema está dividido em seis estrofes. Cada estrofe, o compositor apresenta vários “neologismos”, ou seja, adaptação de termos para traduzir idéias de forma poética e, consequentemente passar a sua mensagem sobre a popularização da Internet. O compositor se valeu de uma expressão muito antiga em seus poema “ Com quantos paus se faz uma jangada”, para criar ou atualizar a expressão “Com quantos gigabyte se faz uma jangada”, como se estivesse atualizando a expressão, ou mesmo, querendo ressaltar que atualmente, com as novas tecnologias, poderemos navegar virtualmente para qualquer lugar, através da Internet, integrando culturas. Isto é a globalização.
Confira a primeira estrofe:
Pela Internet
Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje.
Tópico 2 - A sociedade e a Tecnologia.
Este tópico apresenta o texto “O fascínio pelas tecnologias”. O seu objetivo é propiciar ao aluno várias reflexões sobre a construção de um texto dissertativo-argumentativo, além de sua estrutura (Introdução, Desenvolvimento e Conclusão).
O autor ressalta que as novas tecnologias estão provocando várias mudanças na sociedade, tudo por causa da força do capitalismo. Ele atribui que a máquina a vapor, a eletricidade, o telefone, o carro, o avião, o computador contribuíram muito para a expansão do capitalismo e, consequentemente, para o modelo urbano em que nos encontramos. Além de outros argumentos, o autor afirma: “Mas na essência, não são as tecnologias que mudam a sociedade, mas a sua utilização dentro do modo de produção capitalista, que busca o lucro, a expansão, a internacionalização de tudo o que tem valor econômico.” Em outras palavras, o que o autor quer dizer que não são as tecnologias que mudam a sociedade como poderíamos pensar, mas a força do sistema capitalista (Sistema econômico que defende o lucro).
O autor no último parágrafo reforça que:
-As tecnologias viabilizam novas formas produtivas;
- As redes de comunicação permitem o processo de distribuição em tempo real, com baixos estoques;
- Permitem a produção compartilhada etc.
Como percebemos, o texto dissertativo-argumentativo, defende idéia, atitude, uma posição etc.
Tópico 9 – Desenvolvimento Tecnológico e Educação
O texto “Desenvolvimento Tecnológico e Educação” de Dênison Ventura Sant’Ana, é uma dissertação, porque envolve uma seqüência de juízo, de considerações, de reflexões sobre o Desenvolvimento Tecnológico e Educação, a partir da qual estabelece uma opinião.
Como podemos perceber o texto está dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão.
Vamos relembrar alguns pontos interessantes de uma dissertação.
INTRODUÇÃO.
Na introdução do texto, o autor situou o leitor dentro do que ele irá defender ou discutir sobre o tema abordado. A introdução funciona como a “cara” da redação. Ao ler a introdução, o leitor (aluno) deverá estar ciente do que será discutido, ou seja, deve ter ideia da dimensão do problema.
Caro aluno, a introdução, no caso do texto Desenvolvimento Tecnológico e Educação, o nosso autor, situou o seu leitor (você) para estar atento as suas considerações, conforme o Guia de Estudo V – Página 127. Veja a idéia, abaixo:
INTRODUÇÃO-IDEIA
1- Após a Revolução Industrial a escola foi estruturada de forma que o aluno era receptor de conhecimento previamente estruturados.
DESENVOLVIMENTO-IDEIA
Como vimos, o desenvolvimento corresponde ao desdobramento da idéia central contida tanto no texto como no parágrafo.
Principais Argumentos:
2- A tecnologia promoveu mudanças na estrutura social e escolar exigindo a formação de profissionais para sociedade da informação.
3- A tecnologia da informação ainda não foi totalmente integrada ao processo de ensino aprendizagem na educação.
4- Os valores do mundo contemporâneo transformaram as máquinas em instrumentos de uma nova razão cognitiva.
5- Os recursos de ensino-aprendizagem se expandiram facilitando o processo educacional.
CONCLUSÃO-IDEIA
Um texto não pode terminar quando todas as idéias foram expostas. Faz-se necessário o último parágrafo que “amarre” as idéias desenvolvidas, isto é, que sintetize e reforce a tese provada – é a conclusão.
Vejamos a conclusão-ideia do autor, abaixo:
6- Há uma preocupação com a inserção da escola no processo tecnológico e com a inclusão social do estudante.
Tópico 10 – A Dependência da Tecnologia
O tópico 10 – “A DEPENDÊNCIA DA TECNOLOGIA” nos apresenta uma crônica de Luis Fernando Veríssimo da obra - “As Mentiras que os Homens Contam”.
O título da crônica chama-se “CLIC”. Nela o autor faz uma reflexão sobre uma circunstância, pessoa, que num determinado momento e por alguma razão provocou de certa forma algo engraçado.
É, por isso, um texto marcadamente pessoal, normalmente curto, com um estilo literário. A linguagem é rica, com muitos recursos estilísticos, embora de fácil compreensão de leitura.
Algumas características que normalmente encontramos na crônica:
a) Uso de registro formal, mas simultaneamente com um tom coloquial;
b) Utilização de recursos estilísticos (metáforas, imagens, personificação etc);
c) Recursos de pontuação expressiva;
d) Discurso centrado no emissor (primeira pessoa) e no receptor (terceira pessoa).
A finalidade do texto é divertir o leitor. O texto é estruturado em diálogo. Há 4 (quatro) personagens que participam do enredo. O seu enredo ressalta que o telefone celular exerce várias funções na vida das pessoas, ou seja, em nossas vidas. O termo CLIC, título da crônica de Luis Veríssimo, é muito sugestivo, pois da idéia de um telefone sendo desligado. Fato que ocorre várias vezes durante o diálogo dos personagens. È muito interessante.
ESTRUTURA BÁSICA DE UMA CRÔNICA
Título
È de tamanho variável, mas indicador da posição do autor sobre o tema comentado; é frequentemente a “chave” da interpretação da crônica. Em nosso caso o título é bastante sugestivo: Clic. (Cria um certo suspense).
Introdução
Identificação da circunstância que motivou o autor a escrever a crônica.
“Cidadão se descuidou e roubaram o seu celular. Como era um executivo e não sabia mais viver sem celular, ficou furioso. Deu parte do roubo, depois teve uma idéia, ligou para o número do telefone. Atendeu uma mulher (...)”
Desenvolvimento
O autor faz uma reflexão sobre a circunstância que motivou escrever a crônica.
- Quem fala?
(...)- Onde você está? Eu quero saber onde!
Conclusão
Remate da crônica, com uma idéia global, que sistematiza e traz à evidência o resultado da reflexão do autor.
“- Aqui mesmo, embaixo do viaduto. De noitinha. Ela chegou com o índio e o Marvão, os três com a cara cheia, e...”
(Comentários: Churchillen Monteiro Silva)